Você enviou uma mensagem para um grupo de amigos, eles visualizaram e não responderam, logo, você conclui que não é tão bem quisto ou que eles não prestam mesmo muita atenção em você. O seu namorado está mais introvertido e quieto no dia de hoje, então, você passa a desconfiar que ele tem algo ruim para lhe falar. Você vai à uma entrevista de emprego ou estágio, olha para os demais candidatos à vaga e pensa que as suas chances de sucesso são escassas. Alguma situação parecida já lhe ocorreu? Esses são alguns exemplos de pensamentos automáticos.
Nós temos um grande número de pensamentos automáticos durante o dia, os quais fazem parte de um fluxo de processamento cognitivo. Esses pensamentos normalmente ocorrem de forma rápida, involuntária e automática (como uma janela pop-up de propaganda na internet) quando estamos diante uma situação.
O modo como cada um de nós representa o mundo em sua mente tem sido um tema de grande interesse para a Psicologia e para a Filosofia. Epitecto, filósofo estóico, afirmava que o que perturba o ser humano não são os fatos em si, mas a interpretação que faz deles. Deste modo, a maneira como pensamos influencia diretamente em como nos sentimos e nos comportamos.
Vivemos decodificando os fatos que ocorrem ao nosso redor. Usualmente, aceitamos os nossos pensamentos como verdadeiros, sem submetê-los a uma avaliação crítica. Entretanto, cometemos erros! É provável que os seus amigos apenas estivessem ocupados e, caso estivessem descontentes com você, o teriam alertado. Do mesmo modo, o seu namorado poderia estar passando por um dia difícil. Ao visualizar os outros candidatos concorrentes ao estágio, você não tem nenhuma evidência de que é menos qualificado para o cargo oferecido do que eles.
Nós temos um grande número de pensamentos automáticos durante o dia, os quais fazem parte de um fluxo de processamento cognitivo. Esses pensamentos normalmente ocorrem de forma rápida, involuntária e automática (como uma janela pop-up de propaganda na internet) quando estamos diante uma situação.
O modo como cada um de nós representa o mundo em sua mente tem sido um tema de grande interesse para a Psicologia e para a Filosofia. Epitecto, filósofo estóico, afirmava que o que perturba o ser humano não são os fatos em si, mas a interpretação que faz deles. Deste modo, a maneira como pensamos influencia diretamente em como nos sentimos e nos comportamos.
Vivemos decodificando os fatos que ocorrem ao nosso redor. Usualmente, aceitamos os nossos pensamentos como verdadeiros, sem submetê-los a uma avaliação crítica. Entretanto, cometemos erros! É provável que os seus amigos apenas estivessem ocupados e, caso estivessem descontentes com você, o teriam alertado. Do mesmo modo, o seu namorado poderia estar passando por um dia difícil. Ao visualizar os outros candidatos concorrentes ao estágio, você não tem nenhuma evidência de que é menos qualificado para o cargo oferecido do que eles.
Ok, entendi que tenho pensamentos automáticos e que eles não são verdades absolutas. Agora como eu devo lidar com eles?
O segredo é que você pense de modo mais realista e, portanto, adaptativo, corrigindo os possíveis erros de interpretação. Como resultado desse exercício, você terá impactos no seu humor e comportamento. Desejamos uma boa prática!
- Dar-se conta é o primeiro passo. Pense sobre o que você está pensando. Pergunte-se: O que está passando na minha cabeça nesse momento? Por que estou me sentindo desse modo? O que eu temo que possa acontecer? Observe o que se passa na sua mente quando você experimenta uma emoção forte.
- Cheque evidências sobre o seu pensamento. Quais são as evidências que apóiam o meu pensamento? Eu tenho evidências contrárias? Lembre-se de que evidências são fatos. Quando o seu chefe passou por você sem desejar um “bom dia” e você logo pensou “ele deve estar insatisfeito comigo”, questione-se se tem recebido feedbacks negativos, se possui provas concretas de que o seu trabalho não está sendo bem feito. Questione-se, também, se possui evidências de que está fazendo um bom trabalho.
- Identifique se existem erros cognitivos. Você pode assistir aqui dicas para identificar e nomear distorções de pensamento.
- Busque explicações alternativas e tente analisar, baseado em evidências, qual é a mais provável. A primeira constatação que lhe ocorreu foi de que o chefe não estava contente com o seu trabalho. Existem explicações alternativas? Ele poderia estar distraído? Atrasado para uma reunião? Com problemas pessoais? Não queria distrair você no trabalho? Gere alternativas racionais.
- Observe os resultados positivos em seus esforços no desafio que é pensar sobre o que você pensa!
O segredo é que você pense de modo mais realista e, portanto, adaptativo, corrigindo os possíveis erros de interpretação. Como resultado desse exercício, você terá impactos no seu humor e comportamento. Desejamos uma boa prática!
post por Camila Dutra