Certamente você é ou pelo menos conhece alguém que está sempre dormindo nas aulas e que até se torna motivo de chacota por sempre estar com a cabeça caindo, escorado em alguma parede ou deitado sobre os materiais. Se você faz parte do primeiro caso, calma, nós sabemos que muitas vezes você não está fazendo isso de propósito. Talvez esteja apenas usando estratégias erradas ou até mesmo doente e não sabe! Por isso, hoje iremos te explicar um pouco do que ocorre no seu cérebro, algumas técnicas para se manter acordado e quando você deve procurar ajuda!
A nossa sensação de sono é um resultado da relação, principalmente, de dois hormônios: a adenosina e a melatonina. O primeiro é acumulado durante o dia conforme vamos gastando energia, sendo responsável pela sensação de cansaço. Já o segundo é liberado conforme os estímulos externos, sendo diretamente influenciado, entre outras coisas, pela luminosidade, ou seja, quando estamos em um ambiente com a luz mais baixa nosso cérebro entende que está na hora de dormir e começa a liberá-lo. Essa é a relação natural do nosso organismo e precisamos concordar que, para quem tem um bom sono, é maravilhoso algumas horinhas tirando uma soneca, né¿?
Porém o que preocupa e que vamos falar agora é quando sempre acordamos no outro dia cansados, pelo motivo que for e, então, até dormimos nas aulas. O principal motivo para isso acontecer é uma noite de sono mal dormida. Segundo uma publicação feita por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual em San Diego, baseada em sua publicação com outros autores, entre 2012 e 2015, o número de adolescentes que afirmavam dormir menos de sete horas por dia aumentou 22%, enquanto os especialistas do sono afirmam que, em geral, os adolescentes precisam de no mínimo nove horas de sono diárias. Além disso, em 2015, 43% dos jovens responderam que, na maioria das noites, dormiam menos de sete horas.
Tentando encontrar uma resposta para isso, a autora relacionou com o fato de que nesses anos mais adolescentes tinham seu próprio telefone celular com acesso à Internet. Em sua pesquisa, muitos entrevistados afirmaram que a última coisa que faziam antes de dormir era utilizar o celular e que, se acordassem no meio da noite, também o usavam só pela força do hábito. Isso acarreta uma resposta fisiológica devido a luminosidade do telefone, o que inibe a produção da melatonina.
Contudo, às vezes é difícil saber quando se está com algum problema de saúde e se deve procurar ajuda, não é mesmo? Por isso, trouxemos alguns alertas de como notar se seu sono está ruim, dados pelo neurofisiologista clínico Juan José Ortega, também diretor da Unidade de Sono do Hospital Geral de Castellón (Espanha) e vice-presidente da Sociedade Espanhola do Sono (SES):
Mas e agora? Como melhorar minhas noites de sono?
A primeira coisa para se tentar é ter uma boa higiene do sono. Para isso, deve-se não comer demais no jantar, evitar exercícios físicos no final do dia, não consumir álcool ou outras substâncias, tomar banho à noite, desligar a TV e o celular um pouco antes de dormir e criar um ambiente escuro e relaxado, propício para o sono. Em geral, é importante que se tenha uma rotina ao final do dia mais calma e que seja sempre repetida, pois com o tempo seu corpo perceberá quando está na hora dele também relaxar.
E para fechar, chegou o momento de darmos aquelas dicas emergenciais para quando bate uma bobeira na sala de aula mesmo você tentando ao máximo manter uma boa noite de sono:
E caso tenha lembrado de algum colega ou alguém que precise dessas dicas, aproveita marcando ele e exigindo um pedaço do lanche que ele vai levar 😉
A nossa sensação de sono é um resultado da relação, principalmente, de dois hormônios: a adenosina e a melatonina. O primeiro é acumulado durante o dia conforme vamos gastando energia, sendo responsável pela sensação de cansaço. Já o segundo é liberado conforme os estímulos externos, sendo diretamente influenciado, entre outras coisas, pela luminosidade, ou seja, quando estamos em um ambiente com a luz mais baixa nosso cérebro entende que está na hora de dormir e começa a liberá-lo. Essa é a relação natural do nosso organismo e precisamos concordar que, para quem tem um bom sono, é maravilhoso algumas horinhas tirando uma soneca, né¿?
Porém o que preocupa e que vamos falar agora é quando sempre acordamos no outro dia cansados, pelo motivo que for e, então, até dormimos nas aulas. O principal motivo para isso acontecer é uma noite de sono mal dormida. Segundo uma publicação feita por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual em San Diego, baseada em sua publicação com outros autores, entre 2012 e 2015, o número de adolescentes que afirmavam dormir menos de sete horas por dia aumentou 22%, enquanto os especialistas do sono afirmam que, em geral, os adolescentes precisam de no mínimo nove horas de sono diárias. Além disso, em 2015, 43% dos jovens responderam que, na maioria das noites, dormiam menos de sete horas.
Tentando encontrar uma resposta para isso, a autora relacionou com o fato de que nesses anos mais adolescentes tinham seu próprio telefone celular com acesso à Internet. Em sua pesquisa, muitos entrevistados afirmaram que a última coisa que faziam antes de dormir era utilizar o celular e que, se acordassem no meio da noite, também o usavam só pela força do hábito. Isso acarreta uma resposta fisiológica devido a luminosidade do telefone, o que inibe a produção da melatonina.
Contudo, às vezes é difícil saber quando se está com algum problema de saúde e se deve procurar ajuda, não é mesmo? Por isso, trouxemos alguns alertas de como notar se seu sono está ruim, dados pelo neurofisiologista clínico Juan José Ortega, também diretor da Unidade de Sono do Hospital Geral de Castellón (Espanha) e vice-presidente da Sociedade Espanhola do Sono (SES):
- As horas habituais de sono diminuíram repentinamente de forma drástica;
- Acordar se sentindo quase tão cansado quanto foi dormir, mesmo se tiver dormido nove horas;
- Apresentar um quadro de apneia, ou seja, pausas repetitivas na respiração que chegam a acontecer entre 40 e 60 vezes durante uma noite;
- Despertar com dor de cabeça, com a boca seca e com dificuldade para engolir;
- Ocorrer mais de três vezes por semana durante vários meses, já podendo ser quadro de insônia crônica.
Mas e agora? Como melhorar minhas noites de sono?
A primeira coisa para se tentar é ter uma boa higiene do sono. Para isso, deve-se não comer demais no jantar, evitar exercícios físicos no final do dia, não consumir álcool ou outras substâncias, tomar banho à noite, desligar a TV e o celular um pouco antes de dormir e criar um ambiente escuro e relaxado, propício para o sono. Em geral, é importante que se tenha uma rotina ao final do dia mais calma e que seja sempre repetida, pois com o tempo seu corpo perceberá quando está na hora dele também relaxar.
E para fechar, chegou o momento de darmos aquelas dicas emergenciais para quando bate uma bobeira na sala de aula mesmo você tentando ao máximo manter uma boa noite de sono:
- Interaja com o professor;
- Sente-se com estudantes participativos e de preferência na frente;
- Faça anotações, com diversas cores quando for possível;
- Sente-se com postura na cadeira;
- Realize alongamentos de vez em quando;
- Beba muita água, é importante se manter hidratado;
- Escolha algum alimento saudável e de fácil consumo para mastigar, como grãos de girassol;
- E quando perceber que nada está funcionando, tenha ainda como última alternativa processos rápidos de mudança de foco, como levantar e lavar o rosto ou simplesmente pensar em alguma atividade prazerosa ou engraçada.
E caso tenha lembrado de algum colega ou alguém que precise dessas dicas, aproveita marcando ele e exigindo um pedaço do lanche que ele vai levar 😉